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Desenvolver líderes será o maior desafio do ano para gestores de pessoas

Desenvolver líderes será o maior desafio do ano para gestores de pessoas

O modelo híbrido promete expandir ainda mais o público de um dos produtos de maior sucesso do Grupo TopRH.

Na última quinta-feira (22), teve início a nova temporada do EncontRHo, evento que mensalmente traz especialistas renomados para debaterem os principais temas da área de Recursos Humanos. Para 2024, a principal novidade fica por conta do retorno presencial das palestras, no espaço da Saint Paul Escola de Negócios, mas sem deixar o online de lado. O modelo híbrido promete expandir ainda mais o público de um dos produtos de maior sucesso do Grupo TopRH.

Abrindo o ano com chave de ouro, o EncontRHo trouxe uma dupla que é figurinha carimbada no evento desde 2009. Kátia Moreno, Diretora Executiva na ISK Consultoria Organizacional, e José Antonio Silva, Diretor de Negócios da mesma empresa, assumiram o palco para compartilhar todos os principais insights da Pesquisa de Tendências em Gestão de Pessoas – PTGP 2024, estudo anual que aborda os principais desafios dos gestores de RH, além de temas como ESG, Inteligência Artificial e muito mais. Confira os highlights que movimentaram a apresentação:

Maioria otimista

De acordo com o estudo, a maior parte das empresas respondentes espera um ano positivo. 54% delas encerraram 2023 com resultados dentro do previsto e 62% miram ampliar os negócios em 2024. Além disso, 60% das organizações entrevistadas se veem mantendo o seu quadro de colaboradores neste ano.

“A expectativa fica acima das previsões apontadas pelo Banco Central. O Boletim Focus mais recente, de fevereiro do ano passado, projetou crescimento do PIB em 1,6% para 2024. O nosso público, as empresas e os gestores, entendem que teremos um cenário acima disso, o que nos deixa animados”, salienta Silva.

Não é fácil encontrar os melhores talentos

Uma das principais dores do RH e das lideranças é, sem dúvidas, encontrar os talentos que fazem a diferença para o negócio. O relatório da ISK revelou que 80% das marcas enfrentam algum tipo de dificuldade na busca por profissionais qualificados.

O desafio é maior na procura por especialistas (43%), analistas (40%) e desenvolvedores (35%). A área de Tecnologia da Informação é a que mais sofre com o gap de profissionais (50%), enquanto produção (33%) e comercial (20%) completam o pódio com porcentagens significativamente menores.

Grandes desafios

Questionados sobre quais serão os principais desafios na gestão de pessoas para este ano, os participantes do questionário garantiram, por muito, um vencedor: desenvolvimento da liderança, tópico apontado por 61%.

Para se ter uma ideia, o segundo e o terceiro temas mais ressaltados sequer atingiram a marca dos 40%: retenção e turnover e engajamento dos colaboradores tiveram ambos 39% dos votos. Performance (24%) e bem-estar dos colaboradores (21%) também assumiram posições de destaque no ranking.

ESG em debate

Uma das principais tendências – e realidades – do momento, o ESG não ficou de fora da pesquisa. No aspecto ambiental (o E da sigla, que remete a Environment), o gerenciamento e o descarte de resíduos é a prática mais realizada pelas organizações (83%). No campo social (S), o destaque das ações fica por conta da promoção do bem-estar no ambiente de trabalho (86%). Já quando o assunto é governança (G), no topo das iniciativas empresariais encontra-se a atuação da empresa com ética e transparência em todas as relações (81%).

“Observamos executivos com indicadores de ESG dentro dos planos de bônus, justamente para fazer com que isso funcione no dia a dia. Isso também é importante quando falamos da COP-30, que será em novembro do ano que vem, em Belém (PA). A questão ambiental será uma vitrine para empresas brasileiras”, pontua Kátia.

Trabalho remoto

Para 2024, a expectativa é que o modelo remoto de trabalho não perca a sua força. O levantamento trouxe o dado de que 76% das companhias manterão o sistema neste ano. 27% adotarão ao menos dois dias de atuação a distância.

Vale destacar também que, para 22% dos respondentes, a funcionalidade do modelo será adaptada à necessidade de cada área/profissional, assim flexibilizando os moldes da dinâmica remota.

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