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Os motivos que levam os jovens a desistirem de processos seletivos

Os motivos que levam os jovens a desistirem de processos seletivos

Neste ano, “Inovação e Experiência em Processos Seletivos” é o assunto que norteou as perguntas realizadas para 2.579 pessoas, através do banco de talentos da empresa e de organizações estudantis

A Eureca, consultoria e plataforma digital especializada em recrutar e desenvolver jovens talentos, acaba de lançar a 3ª edição da Pesquisa Radar das Juventudes, que tem como objetivo entender a visão de candidatos a vagas de estágio e trainee sobre o mercado de trabalho e os processos seletivos, sendo que cada levantamento tem um tema principal. Neste ano, “Inovação e Experiência em Processos Seletivos” é o assunto que norteou as perguntas realizadas para 2.579 pessoas, através do banco de talentos da empresa e de organizações estudantis.

Segundo a pesquisa, o principal fator que leva a desistência nos processos seletivos é precisar realizar investimentos financeiros, seja o custeio de logística para etapas presenciais ou até mesmo, a descoberta de que no pós-processo haverá custos elevados com mudança sem apoio da empresa. Essa resposta foi a mais citada pelos respondentes, com 55%, quando perguntado quais os principais fatores que os levariam a desistir de um processo seletivo.

Em segundo lugar, com 45,7%, está uma remuneração abaixo do esperado e em terceiro, com 33,1%, uma seleção longa e com muitas etapas. Além disso, também foram bem citados pelos jovens, como fatores de desistência, a reputação da empresa contratante, benefícios abaixo das expectativas e modelo de trabalho totalmente presencial.

Por que jovens abandonam processos seletivos

Também foi perguntado aos participantes da pesquisa quais atributos tornam um processo seletivo mais atrativo. Neste caso as três primeiras respostas ficaram com porcentagens bem próximas, sendo em primeiro lugar a possibilidade de atuar na área de interesse, com 66.2%, em segundo lugar ter a possibilidade de constante aprendizado e desenvolvimento, com 65,6%, e em terceiro ter uma boa remuneração e benefícios, com 64.7%. Ainda foram citados com porcentagens altas a empresa ter boa reputação no mercado (57,9%) e compartilhar dos valores e cultura da empresa (50,9%). Vale ressaltar que nas duas questões havia a opção de selecionar mais de uma alternativa, por isso a soma dos percentuais apresentou um valor diferente de 100%.

“Vendo esses dados, temos a certeza de que ninguém mais cai no conto da piscina de bolinhas, short friday e day-off no dia do aniversário. Cada dia mais, os candidatos buscam atuar em sua área de interesse, ter uma remuneração competitiva, saber que será uma experiência de aprendizado e trabalhar em marcas coerentes, se possível no formato híbrido. Ou seja, trabalhar nesses aspectos vai surtir muito mais resultado para o número de inscritos e alinhamento”, explica Jan Diniz, CEO da Eureca, ressaltando que desenvolver um programa de aprendizagem e estar atento a remuneração do mercado também são tópicos que precisam fazer parte da agenda de responsáveis por programas de jovens talentos.

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