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Programas de proteção ao emprego devem ser renovados nesta terça

Programas de proteção ao emprego devem ser renovados nesta terça

As duas medidas provisórias já foram assinadas pelo ministro Paulo Guedes e enviadas ao Planalto. Custo estimado é de R$ 10 mi

As Medidas Provisórias 927 e 936, que permitem a redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho, devem ser reeditadas nesta terça-feira (27), conforme antecipou o Blog do Nolasco. O texto das MPs já fo assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e encaminhado ao Palácio do Planalto.

Somente a nova fase do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), prevista na MP 936, terá custo estimado de R$ 10 bilhões para atender cerca de 5 milhões de trabalhadores em todo o Brasil. A despesa está fora do teto de gastos graças às mudanças feitas no Orçamento.

As novas regras terão efeitos imediatos por se tratarem de MPs. O governo aguardava apenas a aprovação do Orçamento para renovar as medidas, consideradas fundamentais para combater os efeitos da pandemia no ano passado.

Já a MP 927 vai possibilitar que as empresas antecipem férias de trabalhadores individuais e coletivas, façam mudanças no regime de trabalho home office e teletrabalho, adiem o recolhimento por 4 meses do recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e ainda cria um regime especial de Banco de Horas, com período de compensação de até 18 meses (hoje o período de compensação é de 6 no máximo).

Caso as empresas adotem as medidas emergenciais, o governo vai compensar parte da perda de remuneração dos trabalhadores. A previsão é de que os percentuais de redução de salários e jornada sejam mantidos em 25%, 50% ou 70%, além da suspensão do contrato.

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